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Reunião Pública de sábado, dia 04/05/24: Pensamento e Vida
38 – Faixas
Reunião pública de 27-5-1960.
Questão n.º 285.
Comunicação espiritual não é privilégio da organização mediúnica.
O pensamento é idioma universal e, compreendendo-se que o cérebro ativo é um centro de ondas em movimento constante, estamos sempre em correspondência com o objeto que nos prende a atenção.
Todo Espírito, na condição evolutiva em que nos encontramos, é governado essencialmente por três fatores específicos, ou, mais propriamente, a experiência, o estímulo e a inspiração.
A experiência é o conjunto de nossos próprios pensamentos.
O estímulo é a circunstância que nos impele a pensar.
A inspiração é a equipe dos pensamentos alheios que aceitamos ou procuramos.
Tanto quanto te vês compelido, diariamente, a entrar na faixa das necessidades do corpo físico, pensando, por exemplo, na alimentação e na higiene, és convidado incessantemente a entrar na faixa das requisições espirituais que te cercam.
Um livro, uma página, uma sentença, uma palestra, uma visita, uma notícia, uma distração ou qualquer pequenino acontecimento que te parece sem importância, pode representar silenciosa tomada de ligação para determinado tipo de interesse ou de assunto.
Geralmente, toda criatura que ainda não traçou caminho de sublimação moral a si mesma assemelha-se ao viajante entregue, no mar, ao sabor das ondas.
Receberás, portanto, variados apelos, nascidos do campo mental de todas as inteligências encarnadas e desencarnadas que se afinam contigo, tentando influenciar-te, através das ondas inúmeras em que se revela a gama infinita dos pensamentos da Humanidade, mas, se buscas o Cristo, não ignoras em que altura lhe brilha a faixa.
Com a bússola do Evangelho, sabemos perfeitamente onde se localizam o bem e o mal, razão por que, dispondo todos nós do leme da vontade, o problema de sintonia corre por nossa conta.
(do livro Seara dos Médiuns, ditado por Emmanuel a Francisco Cândido Xavier, lição 38 – Faixas)
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Indicação de leitura: Livro de Respostas
1 – Algo para nós
Não digas que a grandeza de Deus te dispensa do bem a realizar.
Deus é a Luz do Universo, mas podes acender uma vela e clarear o caminho para muita gente dentro da noite.
Deus é o Amor, entretanto, onde a necessidade apareça, guardas o privilégio de oferecer a migalha de socorro que comece a restaurar o equilíbrio da vida.
Lembremo-nos de que Deus pode fazer tudo, mas reservou-nos algo para realizar, por nós mesmos, de modo a sermos dignos de Seu nome.
4 – Endereço exato
Anseias avidamente pelo socorro de Deus.
A oração te fortalece na procura.
A pregação de vozes iluminadas te orienta para o caminho.
Os Mensageiros do Senhor, no entanto, atendem a todos nas Áreas da Caridade.
Auxiliando a outros, obterás igualmente auxílio.
É por esta razão que no Serviço ao Próximo encontrarás sempre o endereço exato do Socorro Mais Urgente de Deus.
8 – O que vale
Calamidades assolam a Terra.
Costumes novos criam agitação e tumulto.
Ocorrências infelizes convulsionam a vida em torno.
Pessoas amadas adotam caminhos diversos dos teus.
Continua agindo e servindo.
Realmente, o que mais importa é o que sucede dentro de ti.
(do livro Livro de Respostas, ditado por Emmanuel a Francisco Cândido Xavier, lições 1 – Algo de nós; 4 – Endereço exato; 8 – O que vale)
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Meditemos com Emmanuel: Ressurreição
1 – Ressurreição
Não aguardes o futuro para descerrar os olhos à própria ressurreição.
O atalho do amor puro consegue reduzir as sinuosidades da senda que nos cabe trilhar para a comunhão com o Senhor.
É possível o nosso renascimento ainda agora.
Para isso, porém, não guardes o coração na rígida armadura das palavras, incapacitando-lhe a movimentação no Infinito Bem.
O Evangelho não é um prontuário de fórmulas inexequíveis.
Não se reduz a museu de símbolos mortos, nem se resume a ensinamentos que os séculos hajam sentenciado ao abandono.
Lembra-te de que Jesus não é um Mestre distante. É o Amigo Divino e Eterno, em nossas atividades de cada dia, convocando-nos à assimilação da Vida Superior.
Ouçamos-lhe a voz, no âmago da consciência.
Fujamos à intoxicação mental da cultura mal conduzida.
Apaguemos o fogo da crítica no altar de nossa vida de relação.
Evitemos a imobilidade da lição redentora no leito das frases brilhantes.
Indispensável reconstruir as causas para que os resultados se modifiquem.
Uma renovação integral do nosso modo de ser se nos reclama nos santuários da Nova Revelação, a fim de que a vida se reerga por nosso intermédio.
É imprescindível recordar que o Nome de Jesus se encontra empenhado em nossas mãos.
E, compreendendo que o tempo ser-nos-á sempre o juiz sereno e justo, evitemos as longas curvas das reencarnações expiatórias em nossa marcha para o Alto.
Façamos o melhor ao nosso alcance, refletindo o Cristo em nossa própria consciência e, nessa diretriz salvadora, estejamos convictos de que para nós a Divina Ressurreição começará desde hoje.
(do livro Bênçãos de amor, ditado por Espíritos diversos a Francisco Cândido Xavier, lição 1 – Ressurreição, por Emmanuel)
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Grupo de Estudos: Princípios Fundamentais do Espiritismo. Programe-se!
6 – O perispírito
Como será o tecido sutil da espiritual roupagem que o homem envergará, sem o corpo de carne, além da morte?
Tão arrojada é a tentativa de transmitir informes sobre a questão aos companheiros encarnados, quão difícil se faria esclarecer à lagarta com respeito ao que será ela depois de vencer a inércia da crisálida.
Colado ao chão ou à folhagem, arrastando-se, pesadamente, o inseto não desconfia que transporta consigo os germes das próprias asas.
O perispírito é, ainda, corpo organizado que, representando o molde fundamental da existência para o homem, subsiste, além do sepulcro, demorando-se na região que lhe é própria, de conformidade com o seu peso específico.
Formado por substâncias químicas que transcendem a série estequiogenética conhecida até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria rarefeita, alterando-se, de acordo com o padrão vibratório do campo interno.
Organismo delicado, com extremo poder plástico, modifica-se sob o comando do pensamento. É necessário, porém, acentuar que o poder apenas existe onde prevaleçam a agilidade e a habilitação que só a experiência consegue conferir.
Nas mentes primitivas, ignorantes e ociosas, semelhante vestidura se caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação do corpo físico, ainda animalizado ou enfermiço.
O progresso mental é o grande doador de renovação ao equipamento do Espírito em qualquer Plano de evolução.
Note-se, contudo, que não nos reportamos aqui ao aperfeiçoamento interior.
O crescimento intelectual, com intensa capacidade de ação, pode pertencer a inteligências perversas.
Daí a razão de encontrarmos, em grande número, compactas falanges de entidades libertas dos laços fisiológicos, operando nos círculos da perturbação e da crueldade, com admiráveis recursos de modificação nos aspectos em que se exprimem.
Não possuem meios para a ascese imediata, mas dispõem de elementos para dominar no ambiente em que se equilibram.
Não adquiriram, ainda, a verticalidade do Amor que se eleva aos santuários divinos, na conquista da própria sublimação, mas já se iniciaram na horizontalidade da Ciência com que influenciam aqueles que, de algum modo, ainda lhes partilham a posição espiritual.
Os “anjos caídos” não passam de grandes gênios intelectualizados com estreita capacidade de sentir.
Apaixonados, guardam a faculdade de alterar a expressão que lhes é própria, fascinando e vampirizando nos reinos inferiores da natureza.
Entretanto, nada foge à transformação e tudo se ajusta, dentro do Universo, para o geral aproveitamento da vida.
A ignorância dormente é acordada e aguilhoada pela ignorância desperta.
A bondade incipiente é estimulada pela bondade maior.
O perispírito, quanto à forma somática, obedece a leis de gravidade, no Plano a que se afina.
Nossos impulsos, emoções, paixões e virtudes nele se expressam fielmente. 21 Por isso mesmo, durante séculos e séculos nos demoraremos nas Esferas da luta carnal ou nas regiões que lhes são fronteiriças, purificando a nossa indumentária e embelezando-a, a fim de preparar, segundo o ensinamento de Jesus, ( † ) a nossa veste nupcial para o banquete do serviço divino.
(do livro Roteiro, ditado por Emmanuel a Francisco Cândido Xavier, lição 6 – O perispírito)
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160 anos de O Evangelho Segundo o Espiritismo (cap. IV)
Ressurreição e reencarnação
4. A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição; só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso. As ideias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Criam eles que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se; designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição dá ideia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, porém, não ressuscitado.
5. Ora, entre os fariseus, havia um homem chamado Nicodemos, senador dos judeus, — que veio à noite ter com Jesus e lhe disse: Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um douto, porquanto ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele.
Jesus lhe respondeu: Em verdade, em verdade, digo-te: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.
Disse-lhe Nicodemos: Como pode nascer um homem já velho? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer segunda vez?
Retorquiu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade, digo-te: Se um homem não renasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. — O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. — Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. — O Espírito sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem ele, nem para onde vai; o mesmo se dá com todo homem que é nascido do Espírito.
Respondeu-lhe Nicodemos: Como pode isso fazer-se? — Jesus lhe observou: Pois quê! és mestre em Israel e ignoras estas coisas? — Digo-te em verdade, em verdade, que não dizemos senão o que sabemos e que não damos testemunho senão do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. — Mas, se não me credes, quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis, quando vos fale das coisas do Céu? (São João, capítulo III, vv. 1 a 12.)
(…)
16. Não há, pois, duvidar de que, sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação era ponto de uma das crenças fundamentais dos judeus, ponto que Jesus e os profetas confirmaram de modo formal; donde se segue que negar a reencarnação é negar as palavras do Cristo. Um dia, porém, suas palavras, quando forem meditadas sem ideias preconcebidas, reconhecer-se-ão autorizadas quanto a esse ponto, bem como em relação a muitos outros.
17. A essa autoridade, do ponto de vista religioso, se adita, do ponto de vista filosófico, a das provas que resultam da observação dos fatos. Quando se trata de remontar dos efeitos às causas, a reencarnação surge como de necessidade absoluta, como condição inerente à Humanidade; numa palavra: como lei da Natureza; pelos seus resultados, ela se evidencia, de modo, por assim dizer, material, da mesma forma que o motor oculto se revela pelo movimento; só ela pode dizer ao homem donde ele vem, para onde vai, por que está na Terra, e justificar todas as anomalias e todas as aparentes injustiças que a vida apresenta.
Sem o princípio da preexistência da alma e da pluralidade das existências, são ininteligíveis, em sua maioria, as máximas do Evangelho, razão por que hão dado lugar a tão contraditórias interpretações. Está nesse princípio a chave que lhes restituirá o sentido verdadeiro.
(Excertos de O Evangelho Segundo o Espirtismo, cap. IV, Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo, item: Ressurreição e reencarnação)
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Reunião Pública de sábado, dia 27/04/24: Pensamento e Vida
26 – Afinidade
O homem permanece envolto em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental, em grande proporção.
Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência.
Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca.
O homem poderá estender muito longe o raio de suas próprias realizações, na ordem material do mundo, mas, sem a energia mental na base de suas manifestações, efetivamente nada conseguirá.
Sem os raios vivos e diferenciados dessa força, os valores evolutivos dormiriam latentes, em todas as direções.
A mente, em qualquer Plano, emite e recebe, dá e recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete atingir.
Estamos assimilando correntes mentais, de maneira permanente.
De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos.
Por isso, quem não se habilite a conhecimentos mais altos, quem não exercite a vontade para sobrepor-se às circunstâncias de ordem inferior, padecerá, invariavelmente, a imposição do meio em que se localiza.
Somos afetados pelas vibrações de paisagens, pessoas e coisas que nos cercam.
Se nos confiamos às impressões alheias de enfermidade e amargura, apressadamente se nos altera o “tônus mental”, inclinando-nos à franca receptividade de moléstias indefiníveis.
Se nos devotamos ao convívio com pessoas operosas e dinâmicas, encontramos valioso sustentáculo aos nossos propósitos de trabalho e realização.
Princípios idênticos regem as nossas relações uns com os outros, encarnados e desencarnados.
Conversações alimentam conversações.
Pensamentos ampliam pensamentos.
Demoramo-nos com quem se afina conosco.
Falamos sempre ou sempre agimos pelo grupo de Espíritos a que nos ligamos.
Nossa inspiração está filiada ao conjunto dos que sentem como nós, tanto quanto a fonte está comandada pela nascente.
Somos obsidiados por amigos desencarnados ou não e auxiliados por benfeitores, em qualquer Plano da vida, de conformidade com a nossa condição mental.
Daí, o imperativo de nossa constante renovação para o bem infinito.
Trabalhar incessantemente é dever.
Servir é elevar-se.
Aprender é conquistar novos horizontes.
Amar é engrandecer-se.
Trabalhando e servindo, aprendendo e amando, a nossa vida íntima se ilumina e se aperfeiçoa, entrando gradativamente em contato com os grandes gênios da imortalidade gloriosa.
(do livro Roteiro, ditado por Emmanuel a Francisco Cândido Xavier, lição 26 – Afinidade)
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Indicação de leitura: Algo Mais
16 – Notas da esperança
Se algum dia vieres a cair, levanta-te e anda.
Recorda que ninguém recebe um corpo na Terra para estações de repouso.
Todos nós — seja no Plano Físico ou na Vida Maior — somos chamados à construção do bem. E o bem aos outros será sempre a garantia de nosso próprio bem.
Se dificuldades repontam da estrada, não te omitas.
Segue adiante, reconhecendo que nos cabe a todos ofertar esforço máximo para que se realize o melhor em nós e em derredor de nós.
Não pares. A estagnação é ponto obscuro no caminho em que, bastas vezes, os mais nobres valores da existência se corrompem.
Não existe fatalidade para o mal, porquanto, o bem geral triunfa sempre.
Os únicos vencidos no movimento criativo da vida são aqueles que descreram de Deus e de si mesmos, apagando-se, pouco a pouco, no vazio do nada a fazer;
os que atravessam o tempo, perguntando o porquê das ocorrências e das cousas, sem se dar ao trabalho de conhecer-lhes a origem, a fim de aperfeiçoar-lhes resultado e proveito;
os que se instalam nas torres de marfim do exclusivismo, temendo os problemas que possam surgir no relacionamento com o próximo;
os que não acreditam na obrigação de trabalhar, incessantemente;
e os que se observam caídos nessa ou naquela falta sem a precisa coragem de se reerguerem para começar de novo a tarefa construtiva a que se propõem.
Ainda mesmo que tudo te pareça amargura e sombra na paisagem de moradia, não esmoreças e continua agindo e servindo, porque a fidelidade ao trabalho te iluminará o coração, a fim de que não te afastes do caminho para o encontro com Deus.
(do livro Algo Mais, ditado por Emmanuel a Francisco Cândido Xavier, lição 16 – Notas da esperança)
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Grupo de Estudos: Princípios Fundamentais do Espiritismo (4)
16 – Estudo e observação
Abraçando a fé raciocinada, ao espírita não será lícito eximir-se ao estudo.
Valer-se do pensamento alheio, a fim de progredir e elevar-se, mas, formar as ideias próprias.
Ler e meditar.
Aprender e discernir.
Antes de tudo, compulsar Allan Kardec e anotar-lhe os princípios, de maneira a observá-los no cotidiano, é obrigação dos que se abeberam nas fontes do Cristianismo Redivivo.
Não só frequentar as lições do Codificador da Doutrina Espírita, mas, igualmente, confrontar-lhe os textos com os ensinamentos do Evangelho de Jesus.
Render culto à evangelização, através dos fundamentos espíritas.
Jamais esquecer de associar Kardec ao Cristo de Deus, qual o próprio Kardec se associou a Ele em toda a sua obra.
Nunca olvidar que Espiritismo significa Cristianismo interpretado com simplicidade e segurança, para que não venhamos a resvalar na negação, fantasiada de postulados filosóficos.
Estudar para compreender que sem Jesus e Kardec, o fenômeno mediúnico é um passatempo da curiosidade improdutiva.
Pesquisar a verdade para reconhecer que a própria experimentação científica, só por si, sem consequências de ordem moral, não resolve os problemas da alma.
Colaborar com simpatia nos movimentos de perquirição que se efetuam em torno das atividades medianímicas, mas, sem prejuízo dos encargos e responsabilidades espíritas, valorizando o tempo, sem perdê-lo, de modo algum, nas indagações ociosas e infindáveis.
Selecionar os livros em disponibilidade, escolhendo aqueles que nos purifiquem as fontes da emoção e nos melhorem o nível de cultura.
Conquanto admirando a palavra do apóstolo: “examinai tudo e retende o melhor”, não se comprometer com literatura reconhecidamente deteriorada.
Difundir, quanto possível, as letras nobilitantes.
Proteger o livro espírita e a imprensa espírita com as possibilidades ao nosso alcance.
Concluir, em suma, que tanto necessita o homem de alimento do corpo quanto de alimento da alma e que tanto um quanto o outro exigem cuidado e defesa, higiene e substância, na formação e na aplicação.
(do livro No portal da Luz, ditado por Emmanuel a Francisco Cândido Xavier, lição 16 – Estudo e observação)
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Meditemos com Emmanuel: Cá e Lá
31 – Cá e lá
Cada criatura na Terra permanece na linha de conhecimento e mérito em que se coloca, e, no Além, cada Espírito se encontra no degrau evolutivo que já conquistou.
O túmulo é mera passagem para a renovação, tanto quanto o berçário é apenas recurso de volta ao aprendizado.
Nascimento e morte se completam por estágios no caminho da vida infinita.
Existem homens, partindo para o Mundo Maior, carregando consigo todo um purgatório de revolta e desencanto, e há quem volte do Plano Espiritual ao campo terrestre, trazendo no próprio ser todo um turbilhão de desespero.
Em razão disso, vemos no mundo infantil comovedores quadros de angústia que somente a chave da reencarnação consegue compreender.
Nas rendas do berço, há minúsculos rostos que as úlceras consomem e, em plena meninice, corpos tenros sofrem mutilação e enfermidade.
Almas que ainda conservam, nas fibras mais íntimas, o braseiro da rebelião e a cinza da amargura, retomam o veículo físico em aflitivas condições, requisitando comiseração e socorro.
Outras, nos primeiros dias da existência terrestre, revelam nos gestos mais simples o ressentimento e o azedume que herdaram do próprio passado delituoso.
Entendendo a realidade da vida imperecível que nos rege os destinos recebamos, na criança de hoje, em pleno mundo físico, o companheiro do pretérito que nos bate à porta do coração, suplicando reajuste e socorro.
Lembremo-nos de que, mais tarde, provavelmente, chegará nossa vez de implorar o auxílio daqueles que nos deixaram na retaguarda e façamos pela infância de agora o melhor que pudermos.
Estendamos a luz da educação e do amor, diminuindo as sombras da penúria e da ignorância.
É possível que nossos filhos de hoje sejam nossos avoengos de ontem.
Com eles, talvez tenhamos assumido graves compromissos diante da Lei.
Por esse motivo, irmanados uns aos outros, amparemo-nos reciprocamente, compreendendo que, muito possivelmente, eles próprios ser-nos-ão os instrutores e os parentes mais íntimos de amanhã.
(do livro Família, ditado por Espíritos diversos a Francisco Cândido Xavier, lição 31 – Cá e lá, por Emmanuel)
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